LONDRINA – O ex-presidente da Câmara Municipal de Londrina, Mário Takahashi (PV), e o vereador Rony Alves (PTB), acusados de receber propina em um esquema que alterava o zoneamento urbano da cidade, em favorecimento a empresários, devem permanecer afastados do cargo por mais 45 dias. Ambos estão longe das sessões desde fevereiro do ano passado, em face da operação ZR3 do Gaeco.
O prazo da medida cautelar que mantém o afastamento dos vereadores se encerraria no dia 24 de janeiro. A decisão também prevê que a Câmara Municipal e a Prefeitura de Londrina se esclareçam à Justiça, acerca das medidas tomadas por esses poderes, em razão da operação ZR3.
Após o prazo, o juiz Délcio Miranda da Rocha, da 2ª Vara Criminal de Londrina, fará uma avaliação definitiva sobre o Ministério Público (MP) que é de prorrogar o afastamento dos políticos pelo período de seis meses.
Procurados pela reportagem do 24H, Takahashi e Rony Alves não se manifestaram.