A tragédia que chocou uma comunidade inteira em Curitiba tem sim os seus responsáveis. A morte de um jovem de 16 anos dentro de uma escola ocupada, não teria acontecido se ao invés de um movimento ideológico radical, estivessem havendo aulas. É incrível a capacidade da nossa cultura em esperar algo acontecer, para enfim, abrir os olhos para determinadas situações que estavam embaixo de nossos narizes.
Desde quando começou, era evidente que as ocupações, incentivadas por braços radicais do PT e PCdoB como APP-Sindicato, UJS e UPES, abririam brechas para situações como esta. São geralmente poucos grupos de estudantes, 10 ou 15, que invadem as escolas públicas prejudicando milhares de outros alunos, muitos, se preparando para vestibular e ENEM em um período crucial da vida deles.
Uma das bandeiras defendidas é a luta por uma “educação melhor”, mas não tem nada disso, o que teve mesmo foi uma bandeira comunista hasteada no maior colégio do Paraná. A realidade é que os alunos não sabem o porque protestam, muitos, sequer conhecem sabem o significado de MP, PL ou PEC – E pasme, basta uma rápida bateria de perguntas a eles, que fica comprovado que ninguém leu o que diz a reforma do ensino médio, motivação para o protesto.
Se baseiam no achismo da ideia torpe e derrotada dos ditos movimentos estudantis, que de “estudantil” não tem nada, e como ficou evidenciado na tarde desta segunda-feira, é uma ameaça a juventude, que busca o conhecimento e o crescimento próprio, da maneira mais correta: em sala de aula, aprendendo, obtendo conhecimento. A ilegitimidade começa quando a unidade de ensino é tomada e “fechada como uma fortaleza”: só entra quem eles querem; e quem ousar discordar da ocupação, é agredido, como fizeram com um vlogger na semana passada no Colégio Estadual do Paraná (o vídeo se encontra no final).
Outra ilegitimidade ainda mais notável é um pequeno grupo, prejudicar mais de 350 mil jovens que estão sem aula por conta da bagunça.
O movimento “Ocupa Paraná” é sim composto por alunos com intenções legítimas, muitos, com vontade real de provocar mudanças positivas em seu país. O que eles não sabem é que na realidade, eles estão sendo usados como massa de manobra para provocar crises, e desestabilizar o andamento do Brasil – no mais grosso modo, para fazer baderna em favor daqueles que recentemente perderam as regalias no governo.
UJS, UNE, UPES, APP-Sindicato deveriam ser responsabilizadas pela morte prematura e trágica desse estudante. Um sangue derramado, que poderia ter sido evitado, se não fosse a intenção demagógica dessas siglas, em defender seus líderes políticos com ideologias que não deram certo, apenas para continuarem sugando o pouco que resta para reconstruir a nação.