Ricardo Seidi Shigematsu está preso desde ontem na Penitenciária Estadual de Londrina (PEL) acusado de ter assassinado e enterrado a própria filha, Eduarda Shigematsu, de 11 anos. O crime veio a tona quatro dias depois de Eduarda ter desaparecido logo após chegar da escola, em Rolândia, na grande Londrina.
O homem que até então se mostrava preocupado com o paradeiro da menina estava fingindo o tempo todo. A polícia sabe que ele tinha culpa desde que câmeras de segurança foram consultadas e mostraram a menina chegando na casa do pai, mas não mostraram o momento que ela deixa o imóvel.
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Nas mesmas imagens, Ricardo é flagrado algum tempo depois deixando a casa em um automóvel. Na sequência, outras câmeras de segurança mostram ele chegando até o imóvel onde o corpo de Eduarda foi encontrado enterrado na tarde deste domingo (28).
A Polícia Civil queria entender essa movimentação suspeita do pai da garota e o questionou: O que você fez no dia do crime. Ricardo em seu depoimento, confessou que Eduarda Shigematsu estava morta durante o tempo todo em que durou as buscas pelo seu desaparecimento.
ÁLIBI
Como álibi para ter enterrado o corpo da menina, Ricardo chegou a dizer para a polícia que a garota havia se matado, e que ele ficou com medo e ocultou o cadáver enterrando nos fundos do imóvel. A versão é pouco convincente, uma vez que marcas de agressão foram verificadas no corpo da criança.
Um laudo do Instituto Médico-Legal (IML) ainda é aguardado para dizer se Eduarda também não sofreu abuso sexual antes de ser morta.
Em detalhes, o delegado Ricardo Jorge, titular da 22ª Divisão Policial de Arapongas, comentou sobre o depoimento de Seidi e a versão apresentada por ele. Assista abaixo: