PARANAGUÁ, PR
Diário do Estado
O vice-prefeito eleito de Paranaguá, Arnaldo Maranhão, pode ser preso pela Polícia Federal antes mesmo de assumir o cargo no Palácio São José no dia 1º de janeiro. O vereador está em liberdade apenas por força de um habeas corpus, que pode ser julgado improcedente pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília, dentro dos próximos dias.
Maranhão é acusado de formação de quadrilha e de ameaçar testemunhas no caso investigado desde 2012 pelo Ministério Público do Paraná, sobre vendas de cargos comissionados e caixa dois para irrigar a campanha eleitoral para a prefeitura da cidade na época, em favor ao ex-deputado Alceuzinho Maron (DEM).
Vereador pelo PSB e vice-presidente da Câmara Municipal de Paranaguá, Arnaldo Maranhão teve mandado de prisão em aberto, mas fugiu da Polícia e figurou como foragido por dois dias até a cessão do habeas corpus. O mesmo mandado de prisão também foi expedido para dois correligionários do PSDB na época, também acusados de coação de testemunhas.
O político, mais recentemente, foi apontado como beneficiário de super-salário na prefeitura de Paranaguá, o que é classificado como anticonstitucional. Segundo dados do portal da transparência, Maranhão ganha mais de R$ 10 mil como fiscal do município e ainda R$ 9.750,00 no salário de vereador, cujo ele votou favorável ao aumento. O assunto chegou a ser destaque no programa do jornalista Carlos Moraes na Record News Paraná.
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