O Colégio Estadual Professora Helena Kolody, localizado em Cambé, na RML prestou uma homenagem póstuma aos estudantes Karoline Verri e Luan Augusto, ambos vítimas de um ataque violento ocorrido na instituição. O local onde os alunos foram baleados recebeu um jardim de flores, substituindo a antiga mesa de tênis de mesa de concreto que ali se encontrava.
Karoline, de 17 anos, e Luan, de 16 anos, eram namorados há cerca de um ano. Ambos foram baleados na cabeça durante o ataque; Karoline morreu no local, enquanto Luan recebeu socorro médico, mas veio a falecer no hospital.
Segundo a Secretaria de Estado de Educação (Seed), o canteiro em memória ao casal foi preenchido com flores de begônias e ixora, e uma árvore manacá-da-serra foi plantada ao centro.
A instituição de ensino passou por reformas após o incidente, incluindo a repintura do colégio, e retomou suas atividades nesta segunda-feira (26), uma semana após o ataque.

Retorno às aulas e reforço na segurança
Na volta às aulas, a segurança do colégio foi reforçada com a presença de policiais militares na entrada, além de seguranças terceirizados contratados pela instituição, como informou o diretor Paulo Dante.
O atendimento presencial externo, no entanto, permanecerá suspenso nos primeiros dias, com todas as demandas sendo atendidas por telefone ou e-mail, sem previsão para o retorno dos atendimentos presenciais.
O foco nos primeiros dias será prestar suporte psicológico aos alunos, concentrando a entrada dos estudantes em um único portão. “Nós estaremos monitorando o retorno. Para que nós saibamos identificar a necessidade de cada estudante frente a esse acompanhamento psicológico”, disse Dante.
O assassino e os suspeitos
O autor do ataque, um ex-aluno do colégio, foi preso, mas posteriormente encontrado morto na Casa de Custódia de Londrina. A causa da morte ainda não foi divulgada.
Desde o incidente, outras três pessoas foram presas por suspeita de envolvimento no crime, incluindo um adolescente de 13 anos que foi ouvido e liberado.
O ataque
O criminoso adentrou o colégio na manhã do dia 19, sob o pretexto de solicitar documentos. Com ele, a polícia encontrou um caderno contendo anotações sobre ataques em escolas, incluindo o famoso ataque em Suzano, São Paulo, além de uma machadinha e carregadores de revólver.
Ele efetuou pelo menos 16 disparos, um deles no corredor da escola, e outros no local onde as vítimas participavam de uma aula de Educação Física. A investigação do caso prossegue.
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