O prefeito Marcelo Belinati (PP) afirmou, em entrevista à Paiquerê, que seu governo já “arrumou Londrina por uma década”. Segundo ele, “há anos a prefeitura não conseguia fazer o básico: desentupir o bueiro, podar árvores, tapar o buraco. Isso não deixou de acontecer porque os prefeitos eram maus, mas porque não havia dinheiro. Tudo custa. Este ano [2017] foi um trabalho de reestruturação”.
Em um ano de governo, de acordo com o prefeito, os avanços foram enormes. “Eu não sou prepotente nem arrogante, mas, com as medidas que estão caminhando, vamos arrumar a cidade por outra década. Reduzimos 150 cargos de indicação política e devemos encaminhar a reforma administrativa à Câmara dos Vereadores ainda no primeiro trimestre de 2018”, afirmou. “Estamos construindo a base para que a prefeitura volte a ter a capacidade de resposta ao cidadão. O fato de eu ter sido deputado federal foi muito importante para eu ser prefeito agora. Se somarmos os últimos cinco, seis anos, não dá o que conseguimos de recurso em 2017.”
A respeito da educação, o prefeito afirmou que o período integral para os alunos de todos os níveis é “um sonho, mas não há estrutura física para isso. Mas estamos fazendo uma revolução na educação: melhoramos a merenda, compramos brinquedos e fornecemos uniformes”. Para Belinati, Maria Tereza de Moraes, secretária de Educação, “tem feito um trabalho brilhante e merece ser reconhecida. Através da educação, vamos mudar essa cidade e esse país”.
Na saúde, “os grandes problemas eram as filas no Pronto Atendimento Infantil (PAI) e nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), em razão da falta de profissionais qualificados. Hoje temos cinco médicos de plantão e no começo tínhamos dois. Isso resolveu o problema da demora no atendimento”, disse o prefeito. Para ele, os caminhos para reconstruir a questão da saúde em Londrina são a reestruturação da parte física e informatização/integração de todo o sistema.
Em geral, o Executivo conseguiu ampla maioria nos projetos e enfrentou pouca oposição no Legislativo – em 2017, apenas dois projetos não prosperaram: a matéria que pretendia colocar a tarifa de lixo na fatura da Sanepar para 2018 e a isenção do IPTU por dois anos para novos loteamentos.
A alteração na Planta Genérica de Valores e a restrição no passe livre estudantil foram algumas vitórias. Para 2018, Belinati promete seis novas “supercreches” e investimentos na saúde, no recape asfáltico e no desenvolvimento do setor industrial.