O aumento de casos de gripe e de síndromes respiratórias associadas à variante Ômicron da Covid-19 fez lotar de pacientes das duas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) de Londrina. Na noite de segunda-feira (03) os usuários reclamaram da demora no atendimento, que chegou a 5 horas no Jardim Sabará.
A maior parte da procura está relacionada a sintomas da influenza, o vírus causador da gripe. Os pacientes relatam febre, dor de garganta, tosse seca e dores pelo corpo, sintomas que também se assemelham ao covid-19.
O cenário não é exclusivo de Londrina, e outras cidades do estado como Maringá, Curitiba e Cascavel também registram demora e aumento atípico da procura por atendimento.
No caso de Londrina, a UPA Sabará (zona oeste) é dedicada exclusivamente ao atendimento de síndromes respiratórias.
Apesar da redução dos casos de infecção pelo coronavírus, as autoridades de saúde pedem que se mantenha os cuidados e as regras de distanciamento social, bem como o uso de máscara de proteção facial e álcool gel.
INFLUENZA H3N2
Ainda nesta segunda, o secretário de Saúde Beto Preto confirmou que o estado está com transmissão comunitária do vírus H3N2 da Influenza A, o que pode explicar o aumento repentino de pacientes nas unidades de saúde.
Apesar disso, a preocupação é com os casos de Flurona, que nada mais é que a infecção do coronavírus e da influenza ao mesmo tempo, e que pode provocar uma pressão ainda maior sobre o sistema de saúde pública.