Igreja é incendiada e pastor é morto a tiros em confusão no interior do Paraná

Duas pessoas foram mortas e outras quatro baleadas em uma confusão na madrugada deste sábado (22) em uma igreja localizada no bairro São Francisco em Palmas, na região sul do Paraná. As vítimas são o pastor da igreja e um jovem de 25 anos – ambos executados a tiros.

Segundo a polícia, as mortes foram motivadas por uma confusão no início da noite de sexta-feira (21) referente a uma dívida de R$ 10.

Tudo começou quando o culto acontecia na igreja, e a energia no local caiu; nesse momento o pastor João Carlos Batista pediu ajuda a algumas pessoas que estavam em frente ao local para consertar o problema num poste clandestino para que a luz voltasse.

Um dos homens, então, pediu que o pastor pagasse a quantia de R$ 10,00 pelo conserto – pedido que foi negado por João Carlos. A partir daí um bate boca generalizado teve início, e o homem contrariado, segundo testemunhas, partiu para cima do pastor na intenção de agredi-lo. Ele foi contido por outras pessoas.

Momentos depois, o homem deixou o local e retornou logo em seguida com dois irmãos portando uma arma de fogo. A discussão voltou a acontecer, envolvendo além do pastor, as outras pessoas que ajudaram a conter o homem que havia pedido o dinheiro. Durante o bate boca os indivíduos armados dispararam contra as vítimas.

Foram baleados Vagner Pereira, de 25 anos, que morreu no local, e além dele ficaram feridos os homens identificados como Paulo Cesar, Jeferson Ferreira, Alisson Ronauber e Juliano de Jesus Padilha. Os feridos foram levados pelo Siate a hospitais da região e estão internados na UTI.

Já na madrugada de sábado, a polícia foi novamente acionada relatando que quatro homens encapuzados chegaram à igreja, que fica junto a residência do pastor, e atearam fogo no local. Além disso, o pastor foi assassinado a tiros ao perceber a movimentação e abrir a porta para ver o que estava acontecendo.

O corpo do pastor foi encontrado caído na entrada da residência já em óbito. O corpo dele foi recolhido ao Instituto Médico-Legal (IML) em Pato Branco. Até o fechamento dessa reportagem os autores do crime não haviam sido presos.