Dois deputados de Londrina votaram à favor do perdão da dívida de R$ 1,1 bilhão das igrejas com o Governo Federal. A votação teve 345 favoráveis e 125 contrários; Dos representantes de Londrina, Boca Aberta (PROS) e Luísa Canziani (PTB) se abstiveram de votar. Filipe Barros (PSL) e Diego Garcia (Podemos) votaram sim.
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O projeto 1581/20 de autoria do deputado Davi Soares (DEM-SP), filho do Missionário R.R. Soares, líder da Igreja Internacional da Graça de Deus, foi articulado nos bastidores da política em Brasília sem muito alarde.
A proposta do perdão às Igrejas foi incluída em uma proposta mais ampla, que regulamentou o acordo para pagamentos de precatórios durante a pandemia da Covid-19.
O relator da matéria, deputado Fábio Trad (PSD-MS), entendeu que a emenda em questão no projeto, apresentada por Davi Soares, não tinha nada a ver com o texto original e recomendou a rejeição.
O Progressistas (PP) de Arthur Lira, partido que integra o Centrão e que virou braço direito do Planalto na Câmara, conseguiu manobrar com os deputados para que esse trecho fosse votado em separado na votação virtual do plenário.
A votação aconteceu em 15 de julho, quando a proposta foi aprovada. No Senado, a decisão foi somente referendada, sem mudança alguma. Agora, o presidente Jair Bolsonaro tem até o próximo dia 11 para decidir se sanciona, ou se aplica vetos à medida.