Uma reunião realizada na Prefeitura de Londrina abordou a questão da segurança nas escolas, reunindo representantes do município, da Guarda Municipal (GM) e das Polícias Civil (PC) e Militar (PM). O encontro teve como foco a discussão de estratégias para reduzir a ocorrência de crimes no município.
Embora diversos temas tenham sido debatidos, a segurança escolar emergiu como um ponto central de discussão. A Polícia Militar destacou que suas ações são orientadas pelas demandas da comunidade e pelo serviço de inteligência, visando atender a locais onde essas demandas são mais expressivas.
No entanto, a Polícia Civil e a Guarda Municipal enfatizaram que a presença de segurança armada nas escolas não é a solução ideal para o problema. Amarantino Ribeiro, delegado-chefe da 10ª Subdivisão Policial de Londrina, argumentou que a segurança armada deve ser acompanhada de outras medidas, como ouvir as preocupações de professores, alunos e demais envolvidos, além de fornecer suporte a pessoas com distúrbios psicológicos.
Pedro Ramos, secretário de Defesa Social, também enfatizou que a presença de agentes armados nas instituições de ensino não é a melhor abordagem, sugerindo que existem outras maneiras de garantir a segurança sem a necessidade de ter armas no ambiente escolar.

Durante a reunião, o prefeito Marcelo Belinati anunciou que o município está licitando a contratação de 1.100 câmeras de monitoramento, que serão instaladas nas unidades escolares em 2024. Além disso, a contratação de inspetores de segurança também está prevista. O prefeito ressaltou a importância da colaboração entre esses inspetores e as forças de segurança locais.
Enquanto a reunião ocorria, pais que têm filhos nas escolas municipais realizaram um protesto pacífico na entrada do gabinete do prefeito, reivindicando a aplicação de uma lei aprovada este ano que prevê a presença da Guarda Municipal nas escolas.
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